segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Bactérias e geografia limparam Golfo do México de gás vazado em acidente.

UOL
11.01.2012 | 06h02

Metano que vazou de poço da BP em 2010 serviu de alimento a bactérias. Circulação das correntes marítimas na região favoreceu processo 
Um estudo publicado na edição de segunda-feira (9) da revista científica “Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS)” mostra como a natureza fez com que um dos maiores desastres ambientais da história dos EUA tivesse um impacto menor do que o que se temia.

Em 2010, um acidente com uma plataforma submarina provocou o vazamento de petróleo e gás metano – que é venenoso para os animais, incluindo humanos – no Golfo do México. Menos de um ano depois, no entanto, colônias de bactérias já haviam consumido quase todo o metano do mar.

O atual estudo traz a explicação de como isso aconteceu. O principal fator foi a geografia do Golfo do México. Como ele é cercado por terra em quase todos os lados, as correntes marítimas não espalharam o material. O metano saía do local do vazamento, mas acabava retornando e sendo consumido pelas crescentes colônias de bactérias. “Quando a á gua retorna, os organismos que já floresceram e comeram seus hidrocarbonetos preferidos atacam imediatamente e procuram certos compostos. Então eles se alimentam desse novo fluxo de hidrocarbonetos.

O resultado é que, quando você tem essas comunidades desenvolvidas voltando acima da fonte do poço, elas consomem os hidrocarbonetos muito mais rápido”, explicou David Valentine, autor do estudo, em material divulgado pela Universidade da Califórnia em Santa Barbara, onde ele trabalha.

A resposta foi obtida com ajuda de um software criado em parceria com colegas da Universidade de Rijeka, na Croácia. O modelo de computador simulou como seria a movimentação das correntes marítimas e o desempenho das bactérias no local.

Segundo Valentine, a técnica usada no estudo “nos dá conceitos que podemos agora aplicar em outras situações”.

Colaboração: Professora Luciana Tenorio.


quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Biologia matemática é tema de escola

12/01/2012

Agência FAPESP – O Southern-Summer School on Mathematical Biology será realizado de 16 a 28 de janeiro na sede do prédio do Instituto de Física Teórica (IFT) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em São Paulo.
A iniciativa é do ICTP South American Institute for Fundamental Research, centro criado em colaboração entre a Unesp e o Centro Internacional de Física Teórica (ICTP), centro de pesquisas vinculado à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e que conta com financiamento da FAPESP.
Voltado para alunos de pós-graduação em Física, Matemática, Ecologia e Epidemiologia que tenham conhecimentos básicos de cálculo e equações diferenciais, o curso terá a participação de 63 estudantes do Brasil, Argentina, Canadá, Colômbia, Equador, Estados Unidos, Inglaterra, Paraguai, Portugal, Uruguai e Venezuela. O prazo para inscrições está encerrado.
Na primeira semana será realizado um curso básico de biologia das populações que inclui exercícios de modelagem. “A segunda semana terá uma escola avançada em tópicos atualizados de ecologia e epidemiologia”, disse Roberto Kraenkel, professor do IFT e um dos organizadores do curso ao lado de Marcel Clerc, da Universidade de Chile, e Paulo Inácio Prado, da Universidade de São Paulo.
Segundo Kraenkel, o uso de métodos matemáticos na biologia é um assunto em expansão que vem incorporando técnicas de modelagem matemática. Biólogos, porém, geralmente não têm treinamento em matemática, e matemáticos e físicos têm dificuldade de entender completamente alguns princípios biológicos. “Isso cria uma lacuna entre as duas culturas científicas”, disse.
Escolas de verão são oportunidades para que estudantes de várias áreas trabalhem juntos e assistam a seminários de cientistas de renome internacional, ampliando assim seus interesses acadêmicos. “A iniciativa deste curso é a única na América do Sul e uma das poucas no mundo com uma verdadeira abordagem interdisciplinar”, afirmou.
Em novembro de 2010, a Unesp, por meio do IFT, assinou acordo de cooperação com o ICTP, com apoio da FAPESP. Foi a primeira parceria do ICTP com uma universidade latino-americana. A partir dessa ação, o ICTP pretende influenciar a criação de outros centros de excelência em pesquisa no continente americano, fora dos Estados Unidos e do Canadá.

Mais informações: www.ictp-saifr.org

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Um pouco de Matemática.


Sempre vale a pena revisar, então com a colaboração do professor Michael, segue um resumo bem legal para que tem dificuldades em números decimais e regra de três. Bons estudos.

Segue o link para download do material em PDF.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Sites sobre Matemática

Pessoal, segue abaixo algumas indicações de sites matematicos, são boas fontes de pesquisa, vale a pena dar uma olhada.

Matematiquês

Só Matemática

Exatas

Eram os deuses geométricos?

Novos sítios arqueológicos na Amazônia poderão revelar surpresas sobre o passado dos habitantes da América do Sul antes da chegada dos colonizadores. Os cientistas suspeitam que os geoglifos - figuras geométricas esculpidas na terra - descobertos no Acre e em Rondônia podem ter inspiração divina.
O desmatamento no sudeste do Acre já revelou 270 geoglifos indígenas. O tamanho dos aterros sugere que as antigas sociedades amazônicas eram mais numerosas do que se supunha.

Equipes multidisciplinares do Brasil, dos Estados Unidos, da Finlândia e do Reino Unido estão pesquisando na Amazônia o passado dos povos que habitaram a região muito antes da formação da maior floresta do planeta. Baseados em imagens aéreas, os cientistas estudam centenas de geoglifos - imensas figuras circulares, quadradas, retangulares, octogonais ou com outras formas geométricas desenhadas no solo do Acre, de Rondônia, do sul do Amazonas e do norte da Bolívia. A análise dessas colossais estruturas de terra sugere que uma civilização maior e mais desenvolvida do que se supunha já vivia na região antes do Descobrimento do Brasil.
A versão histórica predominante é de que a Amazônia era povoada por pequenas tribos de índios, que viviam em terra firme, em locais distantes dos rios. No entanto, as fotografias aéreas e as imagens de satélite desmistificam essa teoria, pois mostram que os geoglifos foram erguidos tanto em solo firme quanto em terrenos próximos aos rios. A descoberta também coloca em xeque a teoria de que os povos amazônicos viviam em sociedades simples, que nada produziam de perene além de cerâmicas.
O questionamento sobre as "limitações materiais" das culturas amazônicas começou na década de 1990, quando o geógrafo e paleontólogo Alceu Ranzi, ao sobrevoar a região, viu várias dessas estruturas. Ao constatar que estava diante de um fenômeno regional e as vastas construções eram artificiais, batizou-as com o nome de geoglifos, cujo significado quer dizer desenho na terra. Hoje, sabe-se que os geoglifos amazônicos foram erguidos a partir da escavação de um fosso. A terra escavada ia sendo colocada cuidadosamente na parte externa e formava uma mureta. Desse modo, criava-se um desenho geométrico, em alto e baixo relevo.

Trata-se de uma construção engenhosa. Os aterros geométricos desenhados na terra têm de 113 a 200 metros de largura e de 30 centímetros a 5 metros de profundidade. Em 1977, foram vistos pela primeira vez no Acre, quando o arqueólogo Ondemar Dias fez um levantamento deles no âmbito do Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas na Bacia Amazônica, do qual participaram Ranzi e o arqueólogo Franklin Levy.
Na ocasião, a equipe identificou 8 geoglifos circulares, mas a pesquisa não foi divulgada. Entre 1986 e 1999, Ranzi identificou 24 novas estruturas. A descoberta só foi possível devido ao desmatamento da região nos últimos 40 anos. Até a década de 1970 os grandes projetos agropecuários não haviam invadido a Amazônia Ocidental, a floresta estava intacta e os geoglifos permaneciam escondidos pela copa de árvores, o que impossibilitava a observação.
Em 2000, as pesquisas se intensificaram, assim como os sobrevoos para a obtenção de fotos aéreas visando ao registro. Imagens de satélite e do Google Earth permitiram a localização de novos geoglifos sem a necessidade de usar aviões. Hoje, graças às novas tecnologias, já foram identificadas 270 construções. Contudo, os pesquisadores afirmam que, em razão da dificuldade de se observar a Amazônia via satélite, os geoglifos encontrados podem ser apenas 10% do total existente na região.

Rituais religiosos
Os pesquisadores ainda não sabem qual a finalidade dessas imensas obras dos antigos povos amazônicos. Alguns acreditam que tinham um significado simbólico ou religioso. Outros acham que a remoção da vegetação que realizaram pode ter tido algum tipo de função militar. De qualquer modo, descobrir quais foram as culturas amazônicas responsáveis pela construção dos geoglifos faz parte dos objetivos dos projetos multidisciplinares em andamento.
Outra incógnita é a grandiosidade das estruturas do Acre. Para Michael Heckenberger, da Universidade da Flórida (EUA), os geoglifos tinham finalidades cerimoniais. Uma das razões de sua monumentalidade seria a comunicação com seres superiores. "Não temos inferências para afirmar que os geoglifos estavam alinhados ou direcionados para algum corpo celeste", diz Denise Pahl Schaan, pesquisadora do CNPq e coordenadora do grupo de pesquisa Geoglifos da Amazônia Ocidental.
"As imensas valetas serviam para circundar um espaço aberto interno que era usado para encontros, rituais religiosos e moradia em alguns casos", prossegue Denise. Segundo ela, os construtores dos geoglifos constituíram as primeiras sociedades sedentárias do Acre. Eles habitaram a região há mais de 2.000 anos e, possivelmente, foram povos agricultores.
Os maiores inimigos dos geoglifos são as plantações de cana, o pisoteio do gado, as máquinas agrícolas, os assentamentos de terra e as estradas.

Co-organizadora do livro Geoglifos - Paisagens da Amazônia Ocidental, Denise lembra que, em 1887, o então governador de Manaus (AM) ordenou ao coronel Antonio Labre subir o Rio Madeira e encontrar uma rota por terra em meio aos entrepostos de produção de borracha no Rio Madre de Diós e algum ponto navegável do Rio Acre. Ao seguir por terra até o Rio Acre, Labre passou por várias vilas da etnia araona (da família linguística tacana).
Na fronteira do Estado, o militar encontrou uma vila povoada por umas 200 pessoas e ficou impressionado com a sua organização social. Ali aprendeu que aqueles povos adoravam deuses de formato geométrico, esculpidos em madeira. As efígies eram mantidas em templos no meio da floresta. O pai dos deuses tinha forma elíptica e chamava-se Epymará. "Labre não descreveu os templos, mas tudo nos leva a cogitar sobre as possíveis funções religiosas dos geoglifos, encontrados não muito longe das antigas aldeias araonas", comenta Denise.

Savana
A ocorrência de geoglifos no Acre também é um forte indicativo de ausência da floresta. Posteriormente, a mata ocupou e recobriu a paisagem cultural dos povos construtores dos aterros. Denise diz que é provável que na região existissem áreas abertas, de savana, mas os cientistas ainda não têm certeza. Por isso, coletaram amostras para realizar análises que deverão esclarecer o assunto. O material está sendo analisado no Reino Unido, na Universidade de Exeter.
Para realizar as pesquisas, os cientistas recorrem ao sensoriamento remoto, técnica que utiliza imagens de satélites, fotografias aéreas e sobrevoos com pequenos aviões, além de um georradar da Universidade Federal do Pará. "A disponibilidade de imagens de satélite tem sido fundamental para os nossos estudos, assim como softwares para cruzamento de dados culturais e geográficos, como o ArcGis. Além das imagens gratuitas do Google Earth, o governo do Acre nos fornece imagens do satélite Formosat", afirma Denise.
Os cientistas também visitam os sítios identificados para tirar medidas, fazer coletas e registros. O estudo contribui para novas interpretações sobre como os antigos amazônidas viviam e como era a sua organização sociopolítica. "Esse conhecimento é fundamental para subsidiar programas de preservação do patrimônio arqueológico da região", explica Denise.
Apesar de sua relevância, os geoglifos estão ameaçados. Seus maiores inimigos são as plantações de cana, o pisoteio do gado, as máquinas agrícolas, os assentamentos de terra e as estradas, que já danificaram muitos deles.

Fonte: http://www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/466/artigo225975-2.htm

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Provas do ENEM.





Pessoal segue abaixo o link para todas as provas do ENEM de 1998 até 2011. Bons estudos.


Provas do ENEM

Como estudar melhor.


Muitas pessoas vêem o estudo como algo complicado, difícil, e até chato, e isso faz com que passamos a ter dificuldades na hora de estudar, como por exemplo, a falta de concentração, mas muitos fatores podem ajudar na hora do estudo, como o horário, o ambiente, e até mesmo uma boa alimentação antes do estudo pode ajudar para que ele se torne mais agradável. 

Abaixo temos algumas sugestões: 
* Primeiramente defina um horário do seu dia para se dedicar aos estudos, não existe um horário melhor ou pior, isso vai variar de pessoa para pessoa, e quem vai descobrir qual o melhor horário é você mesmo. O ideal é fazer isso todos os dias, não deixar tudo para estudar um dia antes da prova, pois assim não irá aprender nada. O tempo ideal para cada dia também dependerá de você, tudo vai depender da sua dedicação, uma dica é em uma hora de estudo, fazer um intervalo de dez minutos.

* No ambiente de estudo é essencial que seja um local calmo, claro e bem ventilado, e de preferência que seja do seu agrado. Não deve haver nenhum elemento que possa desviar a sua atenção, como rádio, televisão, telefone, computador. Jamais estude deitado, na hora de estudar é importante que esteja sentado, e com a postura correta, para não perder a concentração.

* Os materiais que serão utilizados devem estar organizados próximos de você. Faça também um planejamento de tudo que tem que estudar para não esquecer de nada.

* É importante que na hora de estudar você esteja bem alimentado, a fome prejudica os estudos, o raciocínio, e o entendimento do conteúdo, mas não fique comendo ao mesmo tempo em que estiver estudando, faça as refeições antes e depois dos estudos. Quando fizer refeições muito pesadas, dê um tempo de uma hora para a comida fazer a digestão. 

* Tente se concentrar o máximo possível, procure se interessar mais pelo o que você estuda. Mas a concentração tem um limite, e quando o limite dela é ultrapassado, a pessoa perde totalmente a concentração nos estudos, e neste caso é melhor parar, relaxar, para depois retomar, se for o caso. 

* Deixe o seu sono em dia, durma no mínimo 8 horas por dia. 

* Pratique atividades físicas, e mantenha a boa alimentação, pois um corpo saudável reflete em uma mente saudável.

Fonte: http://www.colegioweb.com.br/orientacao/como-estudar-melhor.html

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