quinta-feira, 27 de setembro de 2012

40 livros grátis de literatura de cordel para baixar

As obras são distribuídas livremente mediante autorização dos autores ou por domínio público

(Crédito: Wikipédia)
(Crédito: Wikipédia)
 A Universia Brasil, maior rede de colaboração universitária presente em 23 países, separou uma lista de livros grátis de literatura de cordel que estão disponíveis para baixar na internet.

Grande parte dos livros são de autores comoLeandro Gomes de Barros e Guaipuan Vieira, membros da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, gênero escrito frequentemente de forma rimada e impresso em folhetos.

Neste estilo literário, alguns dos poemas são ilustrados com xilogravuras, as mesmas usadas nas capas dos folhetos. O nome surgiu da maneira em que os folhetos eram vendidos na rua, pendurados em barbantes.

Confira a seguir os 40 livros grátis de literatura de cordel para baixar:


Livros Grátis


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9 edições da Revista Klaxon para baixar grátis

11/09/2012
Faça o download grátis de 9 edições da Revista Klaxon, o mensário de arte moderna que circulou no Brasil entre os anos de 1922 e 1923. O propósito principal da revista era divulgar...
Crédito: Shutterstock.com

96 Clássicos de Harvard para baixar grátis

28/08/2012
Faça o download grátis de 96 obras selecionadas pelo presidente da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, para fazer parte da coleção Os Clássicos de Harvard. Coleção reúne...
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7 livros de Euclides da Cunha para download grátis

17/08/2012
Baixe grátis 7 livros de Euclides da Cunha, escritor famoso pelo livro Os Sertões, que relata a Guerra de Canudos, na Bahia. Além de jornalista Euclides também foi sociólogo,...
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69 poemas de Casimiro de Abreu para download grátis

09/08/2012
Confira parte da obra de um dos mais populares poetas do Romantismo no Brasil. Os poemas do autor só ficaram conhecidos após sua morte, no ano de 1860
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10 livros de Olavo Bilac para download grátis

25/07/2012
Baixe parte da obra de Olavo Bilac, famoso poeta e membro fundador da Academia Brasileira de Letras
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6 livros dos irmãos Grimm para download grátis

03/07/2012
Baixe grátis 6 livros com os contos e histórias dos irmãos Grimm, famosos por coletar antigas lendas e narrativas da cultura alemã
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16 livros de Franz Kafka em espanhol para download grátis

26/06/2012
Baixe grátis parte da obra de Franz Kafka, um dos maiores escritores da língua alemã do século XX
(Crédito: Wikipédia)

4 livros de James Joyce para download grátis

19/06/2012
Faça o download de parte da obra de James Joyce, romancista, contista e poeta irlandês expatriado. O autor é considerado um dos autores de maior relevância do século XX
Crédito: Wikipédia

16 livros de Jonathan Swift para baixar grátis

12/06/2012
Baixe a obra de Jonathan Swift, escritor irlandês famoso por escrever As Viagens de Gulliver. Seu livro mais famoso foi fruto de um diário escrito a uma mulher
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18 livros que você precisa ler antes de morrer

06/06/2012
Confira uma lista com os clássicos que não podem ficar de fora das suas leituras mesmo que você tenha um estilo muito pessoal. Clássicos como Machado de Assis e Franz Kafka estão...



Mais livros

A Química na Educação da Princesa Isabel

Este é apenas um pequeno resumo de todo artigo que fiquei tão absorvida em ler, não apenas pela química, que fui adicionando trechos deixando a postagem longa, mas se desejar ler o artigo completo click aqui. O artigo traz um pouco da História do nosso país e das Estórias da Família Real no Império.


Carlos A. L. Filgueiras
Departamento de Química Inorgânica, Instituto de Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro,
Quim. Nova, Vol. 27, No. 2, 349-355, 2004


Em 15 de outubro de 1827 o Imperador D. Pedro I sancionou uma lei que mandava, em seu artigo primeiro, criar escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugares mais populosos do Império. A mesma lei, no artigo 11, dizia que haverão escolas de meninas nas cidades e vilas mais populosas, em que os Presidentes em Conselho julgarem necessário este estabelecimento. O parágrafo seguinte delimitava cuidadosamente os limites da educação a ser dada às meninas que a ela tivessem acesso, com exclusão das noções de geometria e limitando a instrução de aritmética só às quatro operações; ensinarão também as prendas que servem à economia doméstica. A educação pública ministrada aos jovens brasileiros, apesar de exígua, ainda era mais limitada quando se tratava das poucas meninas a conseguir acesso aos bancos escolares. Ainda assim, freqüentemente os pais tiravam as filhas da escola mal elas aprendiam a costurar, evitando que aprendessem a ler, escrever e contar.
O Ato Adicional à Constituição do Império, em 1834, viria a atribuir às províncias a responsabilidade da educação pública. Essa descentralização, naquele momento histórico, teve como conseqüência condenar as províncias mais afastadas da capital do Império a uma situação de abandono educacional, piorando uma situação que já era ruim.
A educação particular feminina pouco diferia do quadro da educação pública. Por isso o Colégio Augusto, fundado no Rio de Janeiro em 1838, por Nísia Floresta, dividiu opiniões e causou polêmicas, ao instituir uma educação feminina completamente inusitada para aquela sociedade.
[...]

Ao defender o livre acesso das mulheres ao mercado de trabalho diz: Se se instituísse uma classe pública de operárias em toda sorte de trabalhos, oferecer-se-ia a uma parte das famílias desvalidas do Brasil não somente um meio seguro de as livrar da miséria, mas ainda de habilitá-las para um futuro que não está longe.

O Colégio Augusto de Nísia Floresta funcionou no Rio de Janeiro durante 17 anos. Lá se ensinavam várias línguas, como o francês, o inglês e o italiano, além da geografia e a história, bem como a educação física. Ela também condenava o uso do espartilho e limitava o número de alunas a poucas por turma, como garantia da qualidade do ensino. A sociedade conservadora não poupava farpas a Nísia ao ver sua audácia de fazer meninas “invadir” o universo masculino. O jornal carioca O Mercantil escrevia  ferinamente em 1847: trabalhos de língua não faltaram: os de agulha ficaram no escuro. Os maridos precisam de mulher que trabalhe mais e fale menos.
Opinião oposta foi a do Núncio Apostólico, Monsenhor Giacomo Bedini, ao assistir embevecido os exames anuais de línguas e literaturas estrangeiras, quando foi saudado em italiano e ouviu as alunas a declamar versos de autores italianos e latinos.
[...]

Apenas um colégio privado ensinava ciências a moças. Ele era dirigido por uma professora inglesa, Mrs. Hitchings, e lecionava Astronomia, Botânica, Física Elementar e uso dos globos. Curiosamente, quando se menciona o ensino de História nos colégios, é sempre a História Antiga e Moderna, nenhum deles tratando da História do Brasil.

O Brasil de meados do século 19 era, segundo já se disse, uma ilha de letrados num mar de analfabetos. Em 1872 apenas 18,56% da população era alfabetizada, dos quais 23,43% eram homens e 13,43% mulheres. Entre os escravos o analfabetismo era praticamente total, chegando a 99,9%8. Até o fim do Império só havia sete escolas superiores no país: as Faculdades de Direito de São Paulo e Recife (1828), as de Medicina de Salvador e do Rio (1808), a Escola Politécnica do Rio de Janeiro (1874, embora remontando a 1792 com outros nomes), a Faculdade de Farmácia de Ouro Preto (1839) e a Escola de Minas nessa mesma cidade (1876).
[...]

Não havia no Império sequer a permissão legal para que mulheres frequentassem cursos superiores. Por isso, a primeira brasileira a se formar em Medicina, a carioca Maria Augusta Generoso Estrela, teve que realizar seu curso em Nova Iorque, diplomando-se pelo New York Medical College and Hospital for Women em 1881, com uma tese sobre Dermatologia, com a distinção de ter sido selecionada para oradora da turma. Durante seus estudos Maria Augusta perdera o pai, o que levou o Imperador, em janeiro de 1878, a conceder-lhe uma pensão anual de 1:500$000. Esta foi a primeira bolsa de estudos recebida por uma brasileira para a realização de estudos universitários. A partir de 19 de abril de 1879, com a Reforma Leôncio de Carvalho, conferiu-se a liberdade e o direito da mulher de frequentar cursos das Faculdades, de obter um título acadêmico. Em conseqüência da nova lei, matriculou-se em 1884 na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro a jovem estudante gaúcha Rita Lobato Velho Lopes, a primeira brasileira a colar grau num curso superior no Brasil, o que ocorreria em 10 de dezembro de 1887.


O Imperador D. Pedro II teve quatro filhos: D. Afonso (1845-1847), D. Isabel Cristina (1846-1921), D. Leopoldina Teresa (1847-1871) e D. Pedro Afonso (1848-1850). Com as mortes prematuras dos dois varões, Isabel tornou-se a herdeira oficial do trono ao completar 14 anos, fazendo o juramento solene à Constituição do Império perante o Senado Imperial. A partir daí passou a ter o título de Princesa Imperial.

Desde cedo o Imperador se preocupava com a educação das filhas. Em 1853 ele tentou, em vão, fazer com que sua madrasta, a Imperatriz viúva D. Amélia, voltasse de Portugal para assumir o encargo de preceptora das princesas. Com a recusa da ex-Imperatriz, D. Amélia é então encarregada pelo enteado de procurar na Europa alguém com as seguintes características: alemã, católica romana e religiosa, viúva e sem filhos, melhor maior de 40 anos, sem pretensões…, sem interesses na Europa, falando bem as línguas mais usadas, entendendo o português ou que venha depois de saber alguma coisa dele, para não estar sem ocupação quando aqui chegar, tendo gênio dócil e maneiras delicadas, e conhecendo perfeitamente os diversos misteres em que as senhoras passam as suas horas vagas. Quanto à instrução não exijo muito porque minhas filhas hão de ter mestres. O rígido figurino desenhado pelo Imperador para a preceptora desejada resultou em nada.
[...]

O regime de estudos das princesas era de uma severidade impressionante. Elas tinham aulas 6 dias por semana, das 7 h da manhã às 21h30m, com pouquíssimos intervalos para recreação. O próprio Imperador determinou: as visitas que procurarem as Princesas serão recebidas unicamente aos domingos, nas festas de guarda e nacionais, nos dias de seus anos, nos dos nossos, nos de seus nomes e nossos, e em qualquer outra ocasião que eu determinar — à exceção dos criados de honra e de serviço. Só haverá férias em Petrópolis, onde talvez seja alterada a distribuição do tempo. O currículo compreendia cerca de duas dezenas de matérias, entre as quais português e sua literatura, francês, inglês, italiano, alemão, latim (cujo professor era às vezes o próprio imperador), grego, álgebra, geometriaquímica, física, botânica, várias disciplinas de história, divididas por país e por época, cosmografia, desenho e b, piano, filosofiageografia, economia política, retórica, zoologia, mineralogia, geologia, etc. Boa parte das aulas era dada em francês, assim como esta era a língua em que eram redigidos os horários das aulas e os boletins escolares.
A respeito do rigor da educação de suas filhas escreveu o Imperador: o caráter de qualquer das Princesas deve ser formado tal como convém a Senhoras que poderão ter que dirigir o governo constitucional de um Império como o Brasil. A instrução não deve diferir da que se dá aos homens, combinada com a do outro sexo: mas de modo que não sofra a primeira. Convirá conformar-se, quando for de proveito, aos regulamentos da instrução pública primária e secundária. Poderá impor castigos, e quando forem leves, sem meu conhecimento prévio, devendo minhas filhas não saber [ilegível] que o tenho, quando isto não for conveniente, sendo o maior deles a reclusão em um dos quartos dos respectivos aposentos, assim como representar-nos, mesmo perante nossas filhas, sobre a justiça da concessão de algum prêmio. A tudo isso deveria presidir, como supervisora, a preceptora contratada, a Condessa de Barral.

À insinuação preconceituosa de que estava proporcionando a suas filhas uma educação de homem, especialmente no caso de Isabel, apressou-se a escrever-lhe de Paris sua irmã D. Francisca, Princesa de Joinville: acho que fazes bem de dar uma educação de homem a sua filha mais velha, sobretudo que é provável que seja quem venha a governar o país, o que espero seja o mais tarde possível. Apesar disso, D. Francisca achava que o regime de estudos idealizado por seu irmão para as filhas era por demais draconiano e lhe escreveu em 1858: Toma bem sentido de não as cansar muito e que lhes não falte recreação no meio do trabalho. Quatro anos depois, insistia ainda D. Francisca: Temo bem não cansares demais a inteligência. Espero que [Isabel] tenha horas de passeio e alguns intervalos entre as lições para que possa se descansar. Isso é muito importante para a saúde, que sem ela nada é possível fazer-se de verdadeiro trabalho intelectual.
O Imperador, todavia, confidenciou a seu diário: o estudo, a leitura e a educação de minhas filhas, que amo extremadamente, [são] meus principais divertimentos.

Vários professores lecionaram para as princesas: entre estes, podem-se citar Cândido Batista de Oliveira, de Geometria, Francisco de Paula Cândido, de Física, Cândido José de Araújo Viana, Visconde (em 1854) e Marquês (a partir de 1872) de Sapucaí, de Literatura, que havia também ensinado ao imperador, Guilherme Schuch de Capanema, de Mineralogia e Geologia, Freire Alemão, de Retórica, e vários outros. Os fotógrafos Revert Henri Klumb e Marc Ferrez lecionaram Fotografia. Francisco Ferreira de Abreu, médico pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, doutor pela Universidade de Paris e futuro Barão de Teresópolis era médico da Imperial Câmara e lente de Medicina Legal na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Ferreira de Abreu foi professor de Física e Química das princesas. Poder-se-ia cogitar se aqui também entraria o nome de Alexandre Antônio Vandelli, filho do antigo introdutor da Química moderna na Universidade de Coimbra e genro de José Bonifácio de Andrada e Silva. Vandelli havia sido professor de ciências do próprio D. Pedro II. À época de que trata o presente relato, Vandelli já era homem idoso, vindo a falecer em 1859, quando Isabel só contava 13 anos. Portanto sua contribuição para a educação das princesas só pode ter ocorrido quando elas eram ainda muito jovens.

Freqüentemente, como se lê nos documentos, o próprio D. Pedro II se encarregava de tomar as lições às filhas. Numa folha solta com a data de 28 de novembro de 1862 Isabel, aos 16 anos, escrevia (ou copiava, não se pode precisar) um texto que mencionava uma nova ideologia nascida havia poucos anos na Europa:
Bom Uso das Riquezas

Ricos da terra que ela julga felizes e que talvez sois desgraçados, porque receais vós que o comunismo venha a estabelecer-se e a roubar-vos as vossas riquezas? Fazei delas o uso que deveis fazer, e não tereis nada a recear nem para este mundo das ilusões, nem para o outro das realidades.
Os textos tratando de Química encontrados no acervo do Arquivo tratam apenas de Química Inorgânica, não havendo nada de Química Orgânica, o ramo da Química que havia desabrochado com grande força e se encontrava em franco desenvolvimento na Europa. Nos assuntos tratados, os textos refletem fielmente a ciência da época, que era dominada pelo conceito de equivalente, na ausência de uma distinção clara entre átomo e molécula. Esta distinção só veio a se firmar após o Congresso de Karlsruhe, ocorrido em 1860 na Alemanha, quando o químico italiano Angelo Pavesi distribuiu entre os presentes um texto de Stanislao Cannizzaro, em que este mostrava como a esquecida hipótese de Avogadro poderia muito bem sanar a questão. O alemão Lothar Meyer ficou profundamente impressionado com a forma como os conceitos de Avogadro simplificavam a Química e, a partir de seu famoso livro Die modernen Theorien der Chemie, publicado em 1864 (ano em que terminou a educação formal das princesas brasileiras) e logo traduzido em várias línguas, teve um papel de grande importância na disseminação das novas idéias. A Química ensinada à
Isabel, naturalmente, era de um teor anterior a todas essas inovações.

Por isso se vê uma interessante Lista de Pesos Equivalentes, também reproduzida nas Notas, em que estão presentes implicitamente as dificuldades da época nas determinações quantitativas. Mais interessante ainda é um exercício em que Isabel se esforçava em aprender a balancear equações químicas segundo as convenções da época. Lembrando que até então a fórmula molecular aceita para a água era HO e os índices se escreviam acima, e não abaixo dos símbolos dos elementos, como hoje, aqui estão as equações, inicialmente na grafia original e, em seguida, em versão moderna.

Monteiro Lobato e o Sítio do Pica-Pau Amarelo


Disponibilizamos para vocês alguns dos livros desse grande autor infanto-juvenil. Veja abaixo.

A maioria das histórias de seus livros infantis se passavam no Sítio do Picapau Amarelo, um sítio no interior do Brasil, tendo como uma das personagens a senhora dona da fazenda Dona Benta, seus netos Narizinho e Pedrinho e a empregada Tia Nastácia. Esses personagens foram complementados por entidades criadas ou animadas pela imaginação das crianças na história: a boneca irreverente Emília e o aristocrático boneco de sabugo de milho Visconde de Sabugosa, a vaca Mocha, o burro Conselheiro, o porco Rabicó e o rinoceronte Quindim.

No entanto, as aventuras na maioria se passam em outros lugares: ou num mundo de fantasia inventados pelas crianças, ou em histórias contadas por Dona Benta no começo da noite. Esses três universos são interligados para a histórias e lendas contadas pela avó naturalmente se tornarem cenário para o faz-de-conta, incrementado pelo dia-a-dia dos acontecimentos no sítio.

  Livros para você ler e se divertir


1 – Reinações de Narizinho (1931) - O livro-mãe, a locomotiva do comboio, o puxa-fila. A saga do Picapau Amarelo começa. Aparecem Narizinho, Pedrinho, Emília, o Visconde, Rabicó, Quindim, Nastácia, o Burro Falante... e o milagre do estilo de Monteiro Lobato vai tramando uma série infinita de cenas e aventuras, em que a realidade e a fantasia, tratadas pela sua poderosa imaginação, misturam-se de maneira inextrincável - tal qual se dá normalmente na cabeça das crianças. O encanto que as crianças encontram nestas histórias vem sobretudo disso: são como se elas próprias as estivessem compondo em sua imaginativa, e na língua que todos falamos nessa terra - não em nenhuma língua artificial e artificiosa, mais produto da "literatura" do que da espontaneidade natural. 
 


2 – Viagem ao céu e O Saci (1932) - Pedrinho consegue obter uma boa dose do pó de pirlimpimpim, o pó mágico que transporta as criaturas a qualquer ponto do Espaço e a qualquer momento do Tempo. Distribuindo pitadas a Narizinho, Emília, Visconde, Nastácia e o Burro Falante, empreende a viagem ao céu astronômico. Vão parar na Lua, onde tia Nastácia vira cozinheira de São Jorge, enquanto os outros visitam Marte, Saturno e a Via Láctea, onde encontram o Anjinho de Asa Quebrada. Enquanto brincam no espaço sideral, vão aprendendo noções de astronomia. Só voltam de lá quando dona Benta os chama com um bom berro: "Já pra baixo, cambada!". Na segunda parte, "O Saci", desenvolve-se a estranha aventura vivida por Pedrinho que conseguiu pegar um saci com a peneira e conservá-lo preso numa garrafa. O diabinho de uma perna só proporciona ao garoto ensejo de conhecer a vida noturna e fantástica das matas - com visões da Mula Sem Cabeça, da Caapora, do Lobisomem, do Boitatá, e das principais criações mitológicas do nosso folclore. 
 


3 – Caçadas de Pedrinho e Hans Staden (1933) - Pedrinho organiza uma caçada de onça e sai vitorioso, como também sai vitorioso do ataque das onças e outros animais ao sítio de dona Benta. Depois encontra um rinoceronte, fugido de um circo do Rio de Janeiro, que se refugiara naquelas matas - um animal pacatíssimo do qual Emília tomou conta, depois de batizá-lo de Quindim. Completa o volume a narrativa feita por dona Benta das célebres aventuras de Hans Staden. Esse aventureiro alemão veio ao Brasil em 1559 e esteve nove meses prisioneiro dos tupinambás, assistindo a cenas de antropofagia e à espera de ser devorado de um momento para outro. Mas se salvou e voltou para a Alemanha. Lá publicou o seu livro: o primeiro que aparece com cenário brasileiro e um dos mais pungentes e vivos de todas as literaturas. 
 


4– Emília no país da Gramática (1934) - Temos aqui uma das obras-primas de Monteiro Lobato e o mais original de quantos livros se escreveram até hoje. Lobato representa a língua como uma cidade, a cidade da Gramática, e leva para lá o pessoalzinho do sítio, montado no rinoceronte. E é esse paciente paquiderme o gramático que tudo mostra e explica. Há a entrevista de Emília com o venerando Verbo Ser, que é pura criação. E a reforma ortográfica, que Emília opera à força, com o rinoceronte ali a seu lado para sustentar suas decisões, constitui um episódio que não só encanta as crianças pela fabulação como ensina as principais regras da ortografia. 
 


5– Aritmética da Emília (1935) - Na Aritmética da Emília, Monteiro Lobato usa do mesmo recurso e consegue, a partir de matéria tão árida como a aritmética, transformar o velho Trajano numa linda brincadeira no pomar. O quadro-negro em que faziam contas a giz era o couro do Quindim. 
 


6– História das Invenções (1935) - Certo dia, dona Benta resolve ensinar física aos meninos, e em vários serões faz um verdadeiro curso da matéria, melhor que quando feito, penosamente, nos colégios. A física perde a sua secura. Os diálogos, os incidentes, as constantes perguntas dos meninos e as ocasionais maluquices da Emília, amenizam o processo do aprendizado (1935).
 


7– O Poço do Visconde (1937) - Um livro interessante em que a geologia, sobretudo a geologia especializada do petróleo, é exposta ao vivo e com profundo conhecimento da matéria. O Visconde vira geólogo, faz conferências, ensina a teoria e depois passa à prática, com a abertura de poços de petróleo nas terras do sítio de dona Benta. E tão bem são conduzidos os estudos geológicos e geofísicos, que a Companhia Donabentense de Petróleo, fundada pelo pessoal do sítio, consegue abrir o primeiro poço de petróleo do Brasil: o Caraminguá nº 1. É o livro pelo qual Monteiro Lobato leva sua campanha pelo petróleo aos leitores infanto-juvenis, como havia feito com os adultos em O Escândalo do Petróleo. 
 


8– Histórias de Tia Anastácia (1937) - São as histórias mais populares do nosso folclore, contadas por tia Nastácia e comentadas pelos meninos. Nesses comentários, no fim de cada história, Pedrinho, Narizinho e Emília revelam-se bem dotados de senso crítico, e "julgam" as histórias da negra com muito critério e segurança. É um livro que "ensina" a arte da crítica - lição que pela primeira vez um escritor procura transmitir às crianças. 


Fonte: MiniWeb Educação

sábado, 15 de setembro de 2012

A Incrível Casa de Eva

Recentemente o Canal Futura tem exibido mais uma produção educativa e divertida para crianças de todas as idades. A Incrível Casa de Eva é um programa Estrangeiro (Sueco - idioma esquisito), mas não se preocupem, pois os episódios estão dublados.
A apresentadora Eva Funck explica para crianças pré-adolescentes, importantes funções e cuidados com o corpo humano e também como eles podem lidar positivamente com pequenos acidentes, doenças comuns a infância, etc., de forma lúdica e de fácil assimilação. Em várias dessas explicações, Evautiliza materiais reaproveitados de maneira divertida e inteligente.
  • Pele - Doenças da Infância - Gripe - O Sistema Imunológico - Dentes - Sono - Bolhas Doloridas - As Dores do Crescimento - Constipação - O Diário da Doença
  • Ferimentos - Carrapatos - Farpas - Mal-estar de Verão - Mosquitos - Bactérias - Vespas - Queimaduras - Galos, Hematomas e Torções - Ouvidos
Confiram alguns dos vídeos abaixo:

Bactérias:
Neste episódio, Eva Funck ensina sobre as bactérias e a importância de lavarmos bem as mãos.

Bolhas Doloridas:
Neste episódio, Eva fala sobre as bolhas doloridas que temos durante a nossa vida e como podemos tratá-las.

Constipação Intestinal:
Neste vídeo, Eva Funck explica porque nós temos prisão de ventre e diz como nós podemos fortalecer o nosso intestino. Programa exibido no Canal

Vespas:
Neste episódio, Eva Funck ensina sobre as vespas e o que devemos fazer caso sejamos ferroados por alguma. Ela explica como podemos fazer as nossas próprias compressas de emergência.

A Melo da Eleição - OFICIAL

Parte I

Parte II

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

COMENTARIOS SOBRE LA PELÍCULA MACHUCA

La película fue basada en hechos reales de la vida del director chileno André Wood. A los ocho años él vivió la experiencia de estudiar en Chile en un colegio católico exclusivo para niños, también administrado por un cura estadounidense de ideología socialista, en el cual seleccionaba niños de una comunidad pobre y les insería en el colegio para estudiar con los mismo chicos de clase media alta, así como ocurre en la película.

La fecha de 11 de septiembre de 1973 fue señalada para los chilenos con el golpe militar del general Augusto Pinochet, cuando los militares invadieron el Palacio del gobierno y allí aniquilaron con el régimen socialista de aquella administración en la época el presidente Salvador Allende y consecuentemente su suicidio (según la historia nos pasa). Ese golpe fue financiado por el gobierno de los Estados Unidos y por la CIA.

Por lo más, asistan la película, es bárbara, nos cuenta un hecho muy significativo de la historia reciente de un país vecino que hoy, mismo con las infiltraciones del capitalismo en la educación, es el país de la América Latina más desarrollado en educación.

A seguir sigue la síntesis de la película:

Ficha técnica:
MACHUCA. Chile y España, 2004. Dirección: Andrés Wood. Reparto: Matías Quer, Ariel Mateluna, Manuela Martelli, Aline Küppenheim, Federico Luppi, Ernesto Malbrán, Tamara Acosta, Francisco Reyes, Alejandro Trejo, María Olga Matte. Drama. 120min.

SINOPSIS
Chile, 1973. Gonzalo Infante (Matías Quer) y Pedro Machuca (Ariel Mataluna) son dos niños de once años que viven en Santiago, el primero en un barrio acomodado y el segundo en un humilde poblado ilegal recientemente instalado a pocas manzanas de distancia, dos mundos separados por una gran muralla invisible que algunos, en su afán por hacer realidad los sueños de una época llena de esperanzas revolucionarias, quieren derribar. Uno de estos soñadores, el director de un colegio religioso privado, el padre McEnroe (Ernesto Malbrán), con el apoyo de parte de los padres, integra en el elitista colegio a chicos de familias de escasos recursos procedentes del poblado, con la firme decisión de que aprendan a respetarse mutuamente. Es así como Pedro Machuca está en la misma clase de Gonzalo Infante y entre ellos nace una amistad llena de descubrimientos y sorpresas. Pero a las dificultades objetivas de este intento de integración se agregan las que se derivan del clima de abierto enfrentamiento social que vive la sociedad chilena.

Disponible en: <http://www.labutaca.net/films/25/machuca.htm>. Acceso el: 03/8/2012.

VOCABULARIO PARA EL EXAMEN:
·         Hechos- fatos, acontecimentos
·         Hecho- (participio del verbo hacer) – feito

VERBOS IRREGULARES PARA EL EXAMEN – Pretérito imperfecto de subjuntivo: poner, poder, venir, caber, querer.


EL ARTÍCULO NEUTRO LO

El artículo neutro LO  NO se usa con el SUSTANTIVO.
Su función es de resaltar las clases gramaticales que éste acompaña.
Es invariable en género y número.
No tenemos en nuestra lengua portuguesa, por eso no hay una traducción específica.
Ej.: ¿Viste lo lindas que son estas blusas? (traducción posible: Viste o quanto são lindas estas blusas? ou Viste como são lindas estas blusas?)

Se usa LO antes de:

  • LO + adjetivo – ej.: Dios ama lo justo.
  • LO + adverbio – ej.: Lo más importante es ser honesto.
  •  LO + pronombre posesivo – ej.: Lo nuestro es estudiar para español. (traducción posible: o que pertence a)
  • LO + verbo en el participio – ej.: Lo encontrado ayer era suyo.
  • LO + preposición de – No te preocupes con lo de ayer. (traducción posible: o que aconteceu ou o que pertence a)
  • LO + relativo que – Lo que me interesa ahora es estudiar para aprender. (traducción posible: o que... ou aquilo que...)

Fíjate:  cuando en la frase hay un adjetivo junto a un sustantivo, el termo es sustantivado y el artículo será definido o indefinido concordando en género y número con el sustantivo.
Ej.: La mejor salsa es el hambre.

¡ ¡Desde ya, un excelente examen cariño!!
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