sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Sabores exóticos de refrigerantes do mundo

Juliana Crem
Diz a sabedoria popular que gosto é algo muito particular e cada um tem o seu. Afinal, o que agrada a uma pessoa, muitas vezes passa despercebida por outras. E as empresas já sacaram que o gosto também pode ser comum a um tipo de cultura e, com isso, exploraram sabores e cores para a criação de alimentos regionais que podem soar exóticos em outro canto do planeta.
O que você acharia, por exemplo, de provar um refrigerante feito de pepino? Pode soar diferente demais para o paladar brasileiro, mas no Japão ele existe e faz sucesso. Ou uma Fanta sabor abacaxi? Antes de torcer o nariz, saiba que estes sabores existem e podem ser encontrados em diversos países do mundo. Clique no link acima e conheça alguns sabores diferentes de refrigerantes.
Vanilla Coke: Disponível na América do Norte e Europa, este refrigerante de cola da Coca Cola é aromatizado com baunilha.
Pepsi Iced Cucumber: à venda no Japão, é um refrigerante refrescante que leva pepino entre seus ingredientes.
Barq’s Cream Soda Frenc Vanilla: refrigerante do portifólio Coca Cola, à venda nos Estados Unidos, saborizado de baunilha e com altas doses de cafeína.
Barrilitos: comercializado no México, este refrigerante do grupo Coca Cola é saborizado de tangerina.
Crush Cajuína e Guaraná: do portifólio Coca Cola, este refrigerante foi desenvolvido para ser comercializado na região do Cariri (CE).
Delaware Punch: feito com mix de frutas, este refrigerante dos Estados Unidos tem como principal sabor a uva.
Fanta abacaxi: segundo o site oficial da Coca Cola, este é um dos refrigerantes mais versáteis, sendo que em todo o mundo apresenta sabores como Aloe Vera, Pêssego, Laranja etc. Nos Estados Unidos é possível degustar a Fanta Abacaxi.
Fanta Morango: outro sabor que foi trazido ao nosso País, mas que não pegou, a Fanta Morango ainda é sucesso em países como os Estados Unidos.
Fresca Black Cherry: criado em 1966, este refrigerante cítrico do portifólio Coca Cola apresenta entre suas versões o sabor cereja negra. À venda nos Estados Unidos.
Fresca Peach: cítrico, este refrigerante é saborizado de pêssego e está à venda nos Estados Unidos.
Mello Yello Cherry: outro refrigerante do portifólio Coca Cola, com sabor cítrico e gostinho de cereja.
Mello Yello Melon: que tal provar um refrigerante de melão? Em alguns países é possível graças a esta bebida da Coca Cola.
Pepsi Azuki: à venda no Japão, este refrigerante é saborizado com feijão azuki.
Pepsi Shiso: também à venda no Japão, é um refrigerante feito à base de um tempero para peixes.
Fanta Blueberry: foi lançada na Europa em 2004.
Fanta Manga: pode ser apreciada na Alemanha.
Fanta Beaches: feita de frutas cítricas tropicais, também está disponível na Alemanha.
Pepsi Fire: à venda no México e na Ásia, leva canela e pimenta entre os ingredientes.
Canna Cola: refrigerante à base de cola e que leva maconha entre os ingredientes. Disponível na América do Norte.
Pepsi Vanilla: outro refrigerante de cola com aroma e sabor de baunilha.
Pepsi White: refrigerante sabor iogurte, à venda no Japão.
Qua4ro: refrigerante cítrico de Pomelo que pode ser degustado na Argentina.
Pibb Xtra: de canela, é um refrigerante à base de cola da Coca Cola, disponível apenas nos Estados Unidos.
Coca Cola Cherry: com sabor cereja, este refrigerante já foi comercializado no Brasil, mas não fez sucesso. Atualmente pode ser encontrado na América do Norte e na Europa.
Fanta Cassis: sabor exótico e adocicado que pode ser provado na Nova Zelândia.
Northern Neck Ginger Ale: refrigerante de gengibre disponível para ser comprado na África e na América do Norte.

Marca de bebidas americana cria refrigerantes de sabores inusitados

Baba de cachorro, xixi de gato e vômito de insetos são alguns dos nomes dos produtos da Avery’s Beverages
Da Redação
Editora Globo
A marca de bebidas Avery’s Beverages, dos Estados Unidos, se mantém antenada com o desejo dos clientes. Tanto que acaba de lançar uma linha de refrigerantes para lá de inusitados. Os novos sabores, caracterizados pela empresa como “completamente nojentos”, chamam-se baba de cachorro, xixi de gato e vômito de inseto. Mas a matéria-prima não é tão anormal. As bebidas são açucaradas e têm gosto parecido com refrigerantes comuns. 


A empresa já oferecia o serviço de customização de bebidas. Ao notar que muitos clientes mais novos criavam refrigerantes bizarros e um tanto quanto repugnantes, decidiram criar uma linha reunindo o que havia de pior. Segunda a empresa, os produtos são dedicados “ao garoto de dez anos que todos temos dentro de nós”.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Confira as melhores Pérolas do Enem:


1) “o problema da amazônia tem uma percussão mundial. Várias Ongs já se estalaram na floresta.” (percussão e estalos. Vai ficar animado o negócio)
2) “A amazônia é explorada de forma piedosa.” (boa)
3) “Vamos nos unir juntos de mãos dadas para salvar planeta.” (tamo junto nessa, companheiro. Mais juntos, impossível)
4) “A floresta tá ali paradinha no lugar dela e vem o homem e créu.” (e na velocidade 5!)
5) “Tem que destruir os destruidores por que o destruimento salva a floresta.” (pra deixar bem claro o tamanho da destruição)
6) “O grande excesso de desmatamento exagerado é a causa da devastação.” (pleonasmo é a lei)
7) “Espero que o desmatamento seja instinto.” (selvagem)
8 ) “A floresta está cheia de animais já extintos. Tem que parar de desmatar para que os animais que estão extintos possam se reproduzirem e aumentarem seu número respirando um ar mais limpo.” (o verdadeiro milagre da vida)
9) “A emoção de poluentes atmosféricos aquece a floresta.” (também fiquei emocionado com essa)
10) “Tem empresas que contribui para a realização de árvores renováveis.” (todo mundo na vida tem que ter um filho, escrever um livro, e realizar uma árvore renovável)
11) “Animais ficam sem comida e sem dormida por causa das
queimadas.” (esqueceu que também ficam sem o home theater e os dvd’s da coleção do Chaves)
12) “Precisamos de oxigênio para nossa vida eterna.” (amém)
13) “Os desmatadores cortam árvores naturais da natureza.” (e as renováveis?)
14) “A principal vítima do desmatamento é a vida ecológica.” (deve ser culpa da morte ecológica)
15) “A amazônia tem valor ambiental ilastimável.” (ignorem, por favor)
16) “Explorar sem atingir árvores sedentárias.” (peguem só as que estiverem fazendo caminhadas e flexões)
17) “Os estrangeiros já demonstraram diversas fezes enteresse pela amazônia.” (o quê?)
18) “Paremos e reflitemos.” (beleza)
19) “A floresta amazônica não pode ser destruída por pessoas não autorizadas.” (onde está o Guarda Belo nessas horas?)
20) “Retirada claudestina de árvores.” (caraulio)
21) “Temos que criar leis legais contra isso.” (bacana)
22) “A camada de ozonel.” (Chris O’Zonnell?)
23) “a amazônia está sendo devastada por pessoas que não tem senso de humor..” (a solução é colocar lá o pessoal da Zorra Total pra cortar árvores)
24) “A cada hora, muitas árvores são derrubadas por mãos poluídas, sem coração.” (para fabricar o papel que ele fica escrevendo asneiras)
25) “A amazônia está sofrendo um grande, enorme e profundíssimo desmatamento devastador, intenso e imperdoável.” (campeão da categoria “maior enchedor de lingüiça)
26) “Vamos gritar não à devastação e sim à reflorestação.” (NÃO!)
27) “Uma vez que se paga uma punição xis, se ganha depois vários xises.” (gênio da matemática)
28) “A natureza está cobrando uma atitude mais energética dos
governantes” (red bull neles – dizem as árvores)
29) “O povo amazônico está sendo usado como bote xpiatório” (ótima)
30) “O aumento da temperatura na terra está cada vez mais aumentando.” (subindo!)
31) “Na floresta amazônica tem muitos animais: passarinhos, leões, ursos, etc.” (deve ser a globalização)
32) “Convivemos com a merchendagem e a politicagem.” (gzus)
33) “Na cama dos deputados foram votadas muitas leis.” (imaginem as que foram votadas no banheiro deles)
34) “Os dismatamentos é a fonte de inlegalidade e distruição da froresta Amazônia” (oh god)
35) “O que vamos deixar para nossos antecedentes?” (dicionários)

domingo, 21 de outubro de 2012

Simulados CSJ 2012

No último final de semana (Sexta, 19/10 e Sábado, 20/10) ocorreu o 2º Simuladão do Colégio de São José.
Confiram as provas do 1º e 2º Simulado CSJ/2012.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

NOCIONES SOBRE LOS GÉNEROS TEXTUALES Y SECUENCIAS TIPOLÓGICAS, COMO TAMBIÉN LOS CONECTORES DEL DISCURSO


Os Gêneros textuais são definidos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa como: formas relativamente estáveis de enunciados, disponíveis na  cultura.
Texto é uma entidade concreta realizada materialmente e corporificada em algum gênero textual. Discurso é aquilo que um texto produz ao se manifestar em alguma instância discursiva. O discurso se realiza nos textos.
Os gêneros textuais são realizações linguísticas concretas definidas por propriedades sócio comunicativas. A comunicação verbal só é possível por algum gênero textual. Os gêneros são, em última análise, o reflexo das estruturas sociais recorrentes e típicas de cada cultura. Alguns exemplos de gêneros: telefonema, sermão, carta comercial, carta pessoal, romance, bilhete, aula expositiva, reunião de condomínio, horóscopo, receita culinária, lista de compras, cardápio, instruções de uso, propaganda, resenha, inquérito policial, conferência, bate-papo virtual, etc
Não há uma dicotomia entre Gênero e tipo. Trata-se duma relação de complementaridade. Ambos coexistem e não são dicotômicos. Todos os textos realizam um gênero e todos os gêneros realizam sequências típicas. Por isso mesmo, os gêneros são em geral tipologicamente heterogêneos.
Caracterização as sequências tipológicas:
Descritivo enumera as características de um ser (pessoa ou coisa);
Narrativo apresenta uma sequência de ações;
Dissertativo caracteriza-se por descrever, interpretar, explicar ou expor ideias ou conceitos;
Expositivo quando o objetivo explícito do texto é apenas apresentar as ideias, sem objetivar convencer o leitor/ouvinte;
Argumentativo quando existe o objetivo explícito de fazer o leitor/ouvinte acreditar nas ideias expostas.
Injuntivo tem a finalidade de instruir o leitor (interlocutor). Por esse motivo, sua estrutura se caracteriza por verbos no imperativo: ordenando ou sugerindo.
Para trabalharmos os conectores discursivos, segue a definição destes: conectores, ou seja, articuladores do discurso  que são expressões que em um texto enlaçam palavras e frases. São eles, conjunções (subordinadas e coordenadas), preposições, advérbios  pronomes relativos. Desse modo, para entender a importância dos conectores na apropriada formulação é necessário recordar dois conceitos fundamentais: coerência e coesão.
Coerência se fundamenta em reconhecer o tema básico e as outras partes que se constituem.
Coesão: são os enunciados encadeados por vários recursos, inclusive, os conectores.
Assim, concluímos nosso breve resumo sobre os dois conteúdos enunciados no título.
SIGUEN ALGUNOS CONECTORES

Aditivos. Expresan suma de ideas.
Noción de suma: y, además, también, asimismo, también, por añadidura, igualmente.
Matiz intensificativo: encima, es más, más aún.
Grado máximo: incluso, hasta, para colmo.

Opositivos. Expresan diferentes relaciones de contraste entre enunciados
Concesión: con todo, a pesar de todo, aun así, ahora bien, de cualquier modo, al mismo tiempo.
Restricción:  pero, sin embargo, no obstante, , en cierto modo, en cierta medida hasta cierto punto, si bien, por otra parte. 
Exclusión:  por el contrario, en cambio.

Causativos-Consecutivos. Expresan relaciones de causa o consecuencia entre los enunciados.
Consecutivos: por tanto, por consiguiente, de ahí que, en consecuencia, así pues,  por consiguiente, por lo tanto, por eso, por lo que sigue, por esta razón, entonces, entonces resulta que, de manera que.
Causales: porque, pues, puesto que.

Comparativos. Subrayan algún tipo de semejanza entre los enunciados
Del mismo modo, igualmente, análogamente, de modo similar.

Reformulativos. Indican que un enunciado posterior reproduce total o parcialmente, bajo otra forma, lo expresado en uno o más enunciados anteriores.
Explicación: es decir, o sea, esto es, a saber, en otras palabras. 
Recapitulación: en resumen, en resumidas cuentas, en suma, total, en una palabra, en otras palabras, dicho de otro modo, en breve, en síntesis. 
Ejemplificación: por ejemplo, así, así como, verbigracia, por ejemplo, particularmente,  específicamente, incidentalmente, para ilustrar.
Corrección: mejor dicho, o sea, bueno.

Ordenadores. Señalan las diferentes partes del texto
Comienzo de discurso: bueno, bien ( en un registro coloquial): ante todo, para comenzar, primeramente (en un registro más formal)
Cierre de discurso: en fin, por último, en suma, finalmente, por último, terminando, para resumir.
Transición: por otro lado, por otra parte, en otro orden de cosas, a continuación, acto seguido, después.
Digresión: por cierto, a propósito, a todo esto. 
Temporales: después (de), después (que), luego, desde (que), desde (entonces), a partir de.... antes de, antes que, hasta que, en cuanto, al principio, en el comienzo, a continuación, inmediatamente, temporalmente, actualmente, finalmente, por último, cuando.
Espaciales: al lado, arriba, abajo, a la izquierda, en el medio, en el fondo.

¡Buen aprendizaje!

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Arte para todos,

de todas as formas
por: Paulo de Camargo

Nascido em 1960, em Nova York, Jean-Michel Basquiat ascendeu meteoricamente no cenário artístico dos anos 1980. Com uma obra questionadora e com forte influência das artes de rua, conquistou um espaço importante como artista na mesma época em que Andy Warhol fazia sucesso. Na obra El Gran Espectaculo (representada acima), de 1983, Basquiat é influenciado pela arte rupestre africana ao buscar os ancestrais do homem negro contemporâneo e seu passado escravo.
Tinta acrílica, lápis de cera sobre tela, suporte em madeira.

O ensino de Artes vive um novo tempo no currículo das escolas brasileiras, revigorado por novas estratégias e materiais pedagógicos mais diversificados, estimulado por iniciativas de legislação e até mesmo impulsionado pelo avanço de estudos que dão evidências científicas ao que os educadores já sabiam na prática: as representações artísticas impactam todas as dimensões da vida dos seres humanos, inclusive sua capacidade de aprender.
Segundo a pesquisadora Rosa Iavelberg, uma das autoras dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) na área de Artes e professora da Faculdade de Educação da USP, a arte é uma produção social e histórica que merece ser conhecida assim como as demais produções humanas, os conhecimentos mate máticos, históricos, geográficos etc. “O homem sempre produziu arte e é dever da escola dar acesso a esse patrimônio, e aprender é um direito do aluno, pois expandirá suas possibilidades de participação social”, acredita Rosa.

Na obra Mona Lisa, de 1983, Basquiat mescla uma nota de dólar americano com a famosa Mona Lisa de Da Vinci. 
Com isso, o artista questiona a força do capitalismo e o valor da arte no mundo.
Tinta acrílica sobre tela.

Outro papel importante desempenhado pelo ensino de Artes é a educação do gosto, que possibilita que os alunos consigam discernir melhor entre o que tem ou não qualidade, quando entram em contato com meios de produção cultural, como a TV e a internet. “A educação permite que o aluno construa critérios de escolha e desenvolva conhecimentos para compreender o que se passa hoje e o que se passou na história, nos diversos tempos e lugares”, diz Rosa. Segundo ela, o aspecto histórico é particularmente importante para que o aluno, ao criar e produzir arte, também construa sua identidade e se reconheça como alguém que participa da história.
Para a arte-educadora Paula Ariane, a aproximação das crianças e jovens com a arte desenvolve potencialidades fundamentais em todos os campos do desenvolvimento humano. “A arte fornece ecanismos de compreensão do mundo”, diz.
Fazendo e conhecendo arte na escola, o aluno se reconhecerá como leitor competente das obras dos artistas e valorizará o papel da arte na sociedade e na vida dos indivíduos. Vale lembrar que essa perspectiva é uma evolução em relação às tradicionais formas de se ver o ensino de Artes, que já foi tanto a cópia de modelos de artistas consagrados, como o treino de habilidades.

Diversidade com qualidade
Outra marca das propostas mais modernas de ensino de Artes é sua diversidade. Falar de arte-educação hoje pode se referir ao desenho, pintura, mas também à dança, música, arquitetura e muitas outras manifestações. “A diversidade de linguagens
existe no mundo e hoje, especificamente, as fronteiras não são mais delimitadas como eram antigamente. Na contemporaneidade, é muito difícil separar as linguagens. Num espetáculo de dança, por exemplo, é como se todas participassem da construção do objeto artístico”, explica Rosa Iavelberg. Para ela, ontudo, a diversidade não pode ocorrer em prejuízo do aprendizado, ou seja, de forma precária e apressada.  Por isso, é necessário, a seu ver, expandir o tempo dedicado a cada linguagem, bem como investir na formação de professores.
SE PRETENDEMOS QUE A ARTE AUXILIE NA COMPREENSÃO DO MUNDO, PRECISAMOS CONSIDERAR A PRODUÇÃO ATUAL, DO MUNDO QUE AS CRIANÇAS ESTÃO VENDO E VIVENDO.
Essa perspectiva tem impacto sobre a forma de ensinar Artes, como a própria escolha dos repertórios que fujam dos esquemas tradicionais. “Afinal, se pretendemos que a arte auxilie na compreensão do mundo, precisamos considerar a produção atual, do mundo que as crianças estão vendo e vivendo”, diz Paula Ariane. No Colégio Objetivo, exemplifica, quando o trabalho enfoca a luz, o tema é tratado em representações medievais, renascentistas e chega até às bienais contemporâneas que utilizam projeções luminosas com alta tecnologia.  
Da mesma forma, no Colégio Bandeirantes, em São Paulo, onde a arte-educadora também atua, os alunos estudam fotografia e  cinema e podem também estabelecer relações com as diversas formas contemporâneas,  que acabam muitas vezes fundindo diversas mídias. 
Nesse sentido, ganham importância a valorização das produções artísticas regionais, ligadas às tradições locais, bem como as manifestações mais típicas do contexto das cidades. É o caso da difusão da street dance, no campo da dança, e de diferentes formas de intervenção urbana.

Detalhe da obra Pez Dispenser, de Jean-Michel Basquiat, 1984.

Em São Paulo, os bairros-escola Projeto Aprendiz se tornaram um case de relevância internacional nesse sentido. Partindo do objetivo de construir comunidades educativas inclusivas – derrubando os limites da escola –, os bairros-escola têm entre suas estratégias as ações que envolvem cultura e arte, com galerias a céu aberto e festivais de cinema e teatro promovidos pelos estudantes com a participação das comunidades.
A experiência transformou áreas degradadas da Vila Madalena em ambientes reconfigurados a partir da arte, onde os grafismos substituíram as pichações e as produções dos jovens ganharam o espaço da rua.

MÚSICA
Outra vertente do trabalho com Artes que vem ganhando nova vitalidade é a área de Música, cuja presença no currículo escolar voltou a ser obrigatória a partir de 2012. Se para muitas escolas esse trabalho começa do zero, em alguns colégios já existe uma forte tradição de ensino musical, como é o caso do bicultural Colégio Miguel de Cervantes, na cidade de São Paulo. No curso regular, os alunos têm aulas práticas desde a Educação Infantil, com instrumentos de percussão brasileiros e espanhóis, e passam ao longo da escolaridade por flauta, violão e até podem formar uma banda com guitarra, contrabaixo, bateria, entre outros instrumentos escolhidos pelos alunos.
Segundo Roseli Lepique, professora do Cervantes e formadora de docentes, a música tem um papel importante no potencial cognitivo, bem como em todas as áreas do desenvolvimento social, motor, sensorial, entre outros. “As mesmas técnicas básicas de atenção, concentração, imaginação, criação e controle nas respostas utilizadas nas aulas de Música estruturam qualquer tipo de aprendizagem”, diz.Além disso, é preciso não esquecer do papel social da música, que já estão presentes na vida dos alunos. As canções infantis, folclóricas, o pop, o rock fazem parte das experiências dos estudantes, e esse repertório é acolhido e ampliado pela escola. O objetivo do trabalho não é formar músicos, mas oferecer aos alunos condições de desenvolver a linguagem, ampliando suas possibilidades de expressão.

Fonte: 

A História do Dinheiro

conta... 

a História do Brasil.

 
 
 
 
 
 
 
 



Fonte: 

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